O acompanhante terapêutico (at) é um terapeuta - graduado nas áreas da saúde, ou da educação, ou da assistência social - que facilita o processo de vida da pessoa acompanhada. Como? Indo até ela no local onde está vivendo a sua dificuldade.
Desde 1996 faço atendimentos em AT e em meus atendimentos, procuro atentamente fornecer ao acompanhado todas as ferramentas necessárias para que ele se mantenha com a mente saudável e ainda, para que consiga ficar conectado com sua própria maneira de ser e de levar a vida, apesar e considerando os empecilhos que possam ser causados por um transtorno mental, por exemplo.
As experiências de atendimento com os acompanhados que cuidei vão desde: (1) eu acompanhar sua internação, sua alta e retorno ao lar, a fim de facilitar seu processo de (re) inclusão, após momento crítico vivido. Ou também: (2) vou até o domicílio, quando o acompanhado não "dar conta" de ser atendido dentro de um consultório de psicologia, pois que compreende dificuldades no próprio deslocamento dele (cliente) até o seu local de tratamento - o meu consultório, por exemplo.
Por isso, vou até o cliente em sua casa e poderemos organizar saídas juntos: no café, na lanchonete, na sorveteria, em um parque ou praça, enfim, onde ele sentir-se confortável com a minha presença ativa e que deve ser terapêutica, junto a ele. Resultados de meus estudos iniciais sobre essa área - o AT - podem ser encontrados em meu livro: "Acompanhamento Terapêutico: a construção de uma estratégia clínica" (Editora Vetor: São Paulo, 2005).
Um fato curioso é que, a partir de 2020 em decorrência da pandemia, desenvolvi estratégias para realização do Acompanhamento Terapêutico (AT) online, através do meu consultório de psicologia online, onde assisto e assessoro a pessoa em seu processo de retomada do seu projeto de vida, aprendendo a lidar com suas manifestações clínicas e considerando sua maneira peculiar de viver no seu cotidiano.